Em Busca da Intimidade Perdida - Trailer

Meu DVD de mensagem!

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segunda-feira, 30 de março de 2009

Minha Esperança Brasil: os números finais apontam milhares de decisões em todo o país





Os dados finais do projeto Minha Esperança, reunindo os relatórios das igrejas enviados ao escritório nacional até o dia 18 de março, apontam para uma histórica colheita de almas em todo o país: 340.704 pessoas fizeram sua decisão por Cristo durante as transmissões dos programas nos dias 6, 7 e 8 de novembro do ano passado através da Rede Bandeirantes e da Rede Boas Novas. Foi o maior projeto evangelístico da história da nação brasileira.

Este número é o resultado dos relatórios de apenas 75.9 % das 53.072 igrejas efetivamente mobilizadas para o projeto, ou seja, apenas 40.264 igrejas deste total enviaram relatórios, representando 355.725 lares Mateus. 12.708 igrejas deixaram de enviar relatórios. Isto quer dizer que podemos projetar um número bem maior de decisões, que não está contabilizado em nosso banco de dados, mas cujos nomes Deus conhece e só a eternidade revelará.

Nos dias 23, 24 e 25 de março a equipe de BGEA, composta de William Conard, vice-presidente dos ministérios internacionais, Greg Matthews, diretor do projeto para a América Latina, Geremias do Couto, coordenador nacional do Minha Esperança, e Gustavo André, gerente de Tecnologia da Informação, reuniu-se com lideres em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde os números finais foram apresentados e vários deles puderam compartilhar suas experiências com o projeto. Todos concordaram que o Minha Esperança marcou a história da igreja evangélica brasileira.

Durante dois anos todo o país foi mobilizado para aceitar este desafio, que se tornou o maior esforço evangelístico de todos os tempos.

O projeto Minha Esperança alcançou todo o país, de uma só vez, através desta tríplice estratégia: a) transmissão de três programas, em horário nobre, às nove horas da noite, através da Rede Bandeirantes em parceria com a Rede Boas Novas; b) mobilização e envolvimento das igrejas locais e c) milhares de lares mateus treinados, que abriram as suas casas por três dias consecutivos, com o apoio de materiais específicos usados na ocasião, para que os seus amigos, parentes e vizinhos pudessem ouvir a mensagem do evangelho.

Das igrejas e lares que enviaram relatórios, consta o comparecimento de 1.844.491 convidados, ou seja, cerca de nove maracanãs dos tempos em que o estádio comportava 200 mil pessoas, como no último dia da Cruzada de Billy Graham, em 1974.

Tudo isso só foi possível, antes de tudo, em razão da bênção de Deus sobre o projeto. EM segundo lugar, como resultado do apoio decisivo da liderança evangélica nacional, que formalizou o convite à Associação Evangelística Billy Graham para realizar o Minha Esperança e mobilizar as igrejas para esse grande desafio.

O projeto Minha Esperança segue, agora, para Porto Rico, República Dominicana e Tailândia. Mas a sua igreja pode continuar usando a mesma estratégia com os DVDs dos programas e continuar obtendo excelentes frutos para o Reino de Deus. Entre no site www.minhaesperanca.com.br, clique no link como participar e veja como funciona a estratégia.

Outros contatos: secretaria@minhaesperanca.com.br

quinta-feira, 26 de março de 2009

CAIR OU NÃO CAIR DA GRAÇA?




É possível ao crente perder a salvação? Saiba o que a Bíblia fala sobre este assunto ainda muito polêmico.


Pr. Deivinson Bignon

“E seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus: e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim confirma a obra das nossas mãos” (Salmo 90.17).

Para entender bem a questão sobre o cair da graça, primeiro, precisaremos conhecer qual o significado bíblico da palavra “graça”. No texto bíblico acima transcrito, o salmista clama a misericórdia do Senhor, confiante em que Ele confirmará, ou seja, julgará com clemência todo o seu proceder. Entretanto, este não é o único significado possível para a palavra graça.


1. Os significados da palavra “graça”

Segundo os melhores dicionários bíblicos, a palavra “graça” possui até oito significados: (1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Salmo 90.17; Efésios 2.5; Tito 2.11; 2Pedro 3.18); (2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Salmo 84.11; Romanos 6.1; Efésios 2.7); (3) A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Romanos 5.17; 2Coríntios 12.9; Hebreus 12.28); (4) Louvor; gratidão (Salmo 147.7; Mateus 11.25); (5) Boa vontade; aprovação; mercê (Gênesis 6.8; Lucas 1.30; 2.52); (6) Beleza (Provérbios 31.30); (7) Bondade (Zacarias 12.10); e (8) De graça, sem pagar (Gênesis 29.15; Mateus 10.8).

No período da Lei (Antigo Testamento) a graça era manifestada pela benevolência de Deus concedida aos homens; mas, no período neotestamentário, a graça é manifesta em Jesus Cristo em toda a sua plenitude: imparcial, ampla e irrestrita; com o perdão de pecados, para a salvação eterna – “E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça” (João 1.16).

Em resumo, isto é a graça: a total remissão dos pecados obtida por Jesus Cristo, na cruz do Calvário.

“E quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossenses 2.13,15).

Temos no texto bíblico acima um detalhe muito importante. Jesus riscou a cédula, ou seja a Lei; tirando-a do meio de nós e cravando-a na cruz (Ele a matou). Logo, tudo que se fizer em nome de Jesus tem que se fazer em função do amor e motivado pelo amor, e não submeter-se à injunção da Lei. Sobre este ponto, o apóstolo Paulo foi claríssimo ao dizer: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou o sino que tine [...] nada disso me aproveitaria” (1Coríntios 13.1,3).

Na época da Lei, muitas coisas eram cobradas; na graça são cobrados somente o amor e o perdão, pois Jesus no resgatou de todas as cobranças da Lei. A espinha dorsal do Evangelho é amar e perdoar, pois quem ama perdoa, e só perdoa quem de fato ama –“Se pois o Filho vos libertar , verdadeiramente sereis livres” (João 8.36).


2. Os significados da expressão “cair da graça”

A Bíblia deixa claro que o sacrifício de Jesus é soberano para a salvação e que a Sua misericórdia é infinita; desde que o arrependimento do pecador seja sincero e verdadeiro, Ele jamais desprezará quem quer que seja (João 6.37).

Deste modo, cair da graça é colocar liturgias, dogmas, preceitos ou conceitos eclesiásticos; doutrinas, tradições, costumes e práticas da Lei como fundamentais para a salvação; é prevaricar com a graça. Nas palavras do pastor Caio Fábio, “cair da graça é crucificar a Cristo outra vez”. Se não fosse assim, o apóstolo Paulo não teria proferido: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gálatas 5.4).

Levando em conta o amor de Deus, o qual motiva a Sua graça, cair da graça também é descuidar do próximo, não só daquele que estando necessitado compartilha conosco o mesmo caminho (a mesma fé); porém, muito mais daquele que está afastado da igreja; à margem do caminho; por igreja refiro-me ao corpo místico de Cristo (Lucas 10.25-37).
Quem descuidar ou desprezar um próximo seu, assim o estará fazendo ao Senhor, que disse: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes (socorrestes) a um destes meus pequeninos irmãos a mim o fizestes” (Mateus 25.40).

De que adianta ser sarado, ser liberto, ser próspero, estar de bem com a vida, e com esta vida, e estar nas fileiras de uma igreja rica e abastada, se com todos estes recursos não se investir em socorro aos necessitados?

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquietai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito daí virá? Assim também é a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tiago 2.14-17).

Isto é cumprir a Lei de Cristo: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6.2).


3. A perseverança na fé é garantida por Deus!

Alguns grupos teológicos, os quais eu respeito muito, entendem que o cair da graça se refere à perda da salvação mediante a não perseverança dos santos. Como este ainda é um assunto que se mostra polêmico ao longo de tantos séculos de discussão teológica, o meu intuito com este texto não é atear mais lenha na fogueira, mas contribuir biblicamente para a compreensão da questão.

Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai” (João 10.27-29).

Essas palavras de Jesus levantam uma questão importante: é possível alguém que é salvo sucumbir e perecer eternamente? Um cristão pode “cair da graça” e se perder? Segundo a minha interpretação, a resposta de Jesus foi clara e direta. Suas ovelhas receberam vida eterna e esta bênção jamais pode ser perdida, pois não depende das ovelhas, mas do pastor que a concede a elas. Ele as tem em Sua mão e jamais podem perecer. Deus as tem em Sua mão, de onde jamais podem ser arrancadas.

Mas Jesus não diz, quando faz menção ao julgamento do Seu povo, que “aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 10.22)? Ele não diz, “Permaneçam em mim” (João 15.4); e também, “Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados” (João 15.6)? Nós não somos encorajados a perseverar na fé até o fim? A resposta é, certamente, “sim”. Nós também nos unimos firmemente a Cristo. Mas agimos assim porque ele operou a fé em nós, nos deu vida eterna e nos firmou pelo poder dessa vida que precisa resistir até o fim. Jesus nos mantém e preserva e assim nós resistimos até o final e somos salvos. Essa é também a obra da graça de Deus sobre as suas ovelhas. Se a fé de uma pessoa é baseada em sua própria decisão, essa pessoa está sempre sob risco de mudar a sua decisão. A mim parece que ensinar que o nosso apego a Ele ou à nossa persistência na fé é a causa da nossa perseverança final, é ensinar no fim das contas que a salvação é obra do homem. Este pensamento é presunçoso e contrário às Escrituras (Efésios 2.8,9).

Mas e com respeito aos nossos pecados? Quando caímos no pecado, não caímos da graça? Caso fôssemos deixados por nós mesmos, certamente iríamos cair da graça e perecer. Pedro, que negou o seu Senhor, certamente teria perecido, assim como todos nós. Foi a graça que o manteve. Tal como Jesus testificou a Pedro mesmo antes da sua negação, “Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos” (Lucas 22.32). A visão penetrante de Jesus trouxe à lembrança a Sua palavra a Pedro, e através dela Jesus converteu seu coração (Lucas 22.61) e operou arrependimento. Jesus guarda as Suas ovelhas, vai atrás quando elas se dispersam e as direciona. Porque Ele nunca as deixará, não podem perecer.

E quanto àqueles que não perseveram em Cristo? A Bíblia tem resposta: na verdade, eles nunca de fato estiveram nEle – “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1João 2.19). Eles pareciam estar na videira como ramos de Cristo, eram membros de aparência na igreja, mas estavam mortos, nunca obtiveram vida através dEle, pela fé. Eram descrentes. Jesus ensina isso na parábola do Semeador, a respeito da semente que logo brotou no solo pedregoso. Ele diz acerca destes, “… ouvem a palavra e logo a recebem com alegria. Todavia, visto que não têm raiz em si mesmas, permanecem por pouco tempo” (Marcos 4.16-17). Eles não tinham a raiz da fé para a salvação.


4. As boas obras produzem apenas galardões

Já que as obras humanas nada aproveitam para a salvação, por qual motivo, então, a Bíblia dá tanta ênfase às boas obras? Todos os grupos que professam uma teologia genuinamente cristã concordam que a doutrina dos galardões nada tem a ver com a salvação, mas com a premiação celestial à igreja triunfante (Apocalipse 22.12). Além do mais, as obras servem apenas para testificar publicamente a fé que o salvo por Cristo já possui (Tiago 2.14-26). É por isto que a Palavra de Deus tanto enfatiza as obras do crente.

Assim, até mesmo as boas obras que realizamos e que Deus recompensa são graciosamente dadas a nós, porque a Bíblia afirma que Deus opera em nós tanto o querer como o realizar a Sua boa vontade (Isaías 26.12; Filipenses 2.13). Portanto, somos devedores a Deus até mesmo por nossas boas obras!

Nunca, sob quaisquer circunstâncias, merecemos algo de Deus – graça significa justamente isso! Nem mesmo Adão, antes de cair, poderia ter merecido algo da parte de Deus. Toda a idéia de mérito humano é contrária às Escrituras, seja para adquirir ou manter a salvação ou mesmo para receber algum galardão espiritual ou bênção material. O galardão que recebemos também nos é dado pela graça. Cada um receberá um galardão inteiramente justo, ajustado e apropriado.

Portanto, a Bíblia deixa claro que entusiasmo intelectual e emocional não são sinônimos de fé para a salvação, pois muitas pessoas que se basearam nestes sentimentos apostataram da fé. Aqueles que possuem a fé para a salvação só a possuem porque a receberam de Deus (Tiago 1.17). As boas obras humanas testificam publicamente que o crente é salvo e é o critério de Deus para a distribuição dos galardões à Sua igreja triunfante, mas essas obras não podem produzir ou manter a salvação individual, pois esta é operada exclusivamente pela graça de Deus. As Escrituras mostram que é pela graça somente que somos preservados até o final.

Diante de tudo o que vimos, surge uma pergunta muito importante: você ainda permanece em Cristo?

Paz e bênçãos...

RÉPLICA DA ARCA DE NOÉ





Homem constroi uma arca semelhante à de Noé (na dimensão exata que consta na Bíblia), inaugurada em Schagen, Países Baixos.


A grande porta central do lado da Arca de Noé foi aberta para a primeiro grupo de curiosos de gente da cidade apreciar a maravilha. Claro, é apenas uma réplica da arca bíblica, construída pelo criacionista holandês Johan Huibers como um testemunho da sua fé na verdade literal da Bíblia.




A Arca tem 150 côvados de comprimento, 30 côvados de altura e 20 côvados largura. Ou seja, dois terços do comprimento de um campo de futebol e tão alta como três casas. Modelos de tamanho natural de girafas, elefantes, leões, crocodilos, zebras, bisões e outros animais saudam os visitantes à medida em que eles vão chegando.





Empreiteiro de profissão, Huibers construiu a arca de cedro e pinho. Os estudiosos da bíblia discutem sobre qual, exatamente, foi a madeira utilizada por Noé.



Huibers fez a maior parte do trabalho com sua próprias mãos, utilizando ferramentas modernas e com a ajuda ocasional de seu filho, Roy. A construção começou em maio de 2005. No pavimento superior ainda não coberto, não terminado a tempo para a abertura - haverá um mini-zôo, com cordeirinhos, galinhas, caprinos e um camelo.



Os visitantes no primeiro dia ficaram impressionados. «Isto é uma redescoberta do passado", afirmou Mary Louise Starosciak, que, de férias, passeava de bicicleta com o marido, quando viram a Arca surgindo imensa sobre a paisagem local.





"Eu conhecia a história de Noé, mas eu não tinha idéia de que o barco teria sido tão grande. Há espaço suficiente na quilha para umas 50 cadeiras num cinema onde as crianças podem assistir a um vídeo que conta a história de Noé e sua arca". Huibers, um homem cristão, disse que espera que o seu projeto vá renovar o interesse pelo Cristianismo na Holanda, onde a igreja encolheu dramaticamente nos últimos 50 anos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Abandonando o Mexerico!



“Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor. Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele.” (Lv. 19.16,17.)

A ordem de Deus é clara: ninguém deve andar com mexericos no meio do povo de Deus. A definição que o Dicionário Aurélio dá de mexericar é: “Narrar em segredo e astuciosamente, com o fim de malquistar, intrigar ou enredar. Andar com mexericos; fazer intrigas”. E na definição de mexeriqueiro, encontramos o termo “leva-e-traz”, ou seja: fofoqueiro.

E a implicação espiritual desta prática não pode ser definida com nenhuma outra palavra, a não ser: pecado. Mexericar é desobedecer a Deus; portanto, é pecado e ponto final.

Mas o versículo seguinte a esta proibição divina nos revela que não peca somente o que faz o mexerico, mas também quem dá ouvidos a ele! Note a expressão: “não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele”. A Bíblia está dizendo que quando alguém dá ouvidos ao mexeriqueiro, está sendo cúmplice com ele, está levando sobre si pecado por causa da outra pessoa. A única forma de não pecar junto com o que traz o mexerico, é repreendê-lo e recusar dar-lhe ouvidos.

Sempre aconselho os irmãos do rebanho que pastoreio: se alguém vem falar mal de alguém, pegue esta pessoa, leve-o até “fulano” e faça falar na frente dele. Se a pessoa aceitar, dê ouvidos e tente ser o pacificador. Se a pessoa se recusar a fazê-lo, não a ouça e repreenda-a por estar sendo mexeriqueira.

Infelizmente, a maioria não pratica este princípio, mas aqueles que o fazem têm visto que ou ganham o mexeriqueiro, tirando-o do pecado, ou no caso de não conseguirem isto, pelo menos não serão mais procurados por aquela pessoa.

O mexerico é uma voz maligna, e infelizmente pode ser encontrada em qualquer igreja.

Os estragos que ele tem causado são incalculáveis. Quanta intriga, divisão, separação, inimizades geradas pela língua que destila veneno!

O cristão tem que estar perto o suficiente da Palavra de Deus a fim de abafar esta voz. Não falo apenas de vencer a tentação de pessoalmente mexericar; mais do que isto, falo de nem mesmo dar ouvidos a um mexeriqueiro. Pois mesmo que você nunca abra sua boca contra ninguém, ainda pode pecar mexericando. Basta ser cúmplice, dando ouvidos ao que mexerica.

Não temos que controlar a vida de ninguém. Se alguém está em falha, devo admoestá-lo, uma vez que isto é um mandamento bíblico: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não seja tentado.” (Gl. 6.1.)

Note que a Bíblia fala sobre corrigir a pessoa. Não é brigar com ela, mas falar-lhe com espírito de MANSIDÃO, ou seja, amorosamente. Mas se não falo com a pessoa que falhou, não tenho direito de sair espalhando a fraqueza dela com mais ninguém!

Se orarmos ao menos metade do que mexericamos, a Igreja será um lugar bem diferente!

Precisamos reconhecer que o mexerico é instigado por Satanás; portanto, ele não é apenas a voz de uma pessoa que está pecando, mas é uma voz maligna!

Instigado por Satanás

Quando escreveu a Timóteo, Paulo tratou da questão das viúvas, mostrando quando é que a Igreja deveria sustentá-las e quando deveria rejeitá-las, instruindo-as a casar-se novamente. E ele atribui isto a dois tipos de problemas que esta situação estava gerando; um deles era o mexerico. E ele mostra que por trás do mexerico estava o próprio Satanás, instigando-o: “Mas rejeita as viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se; tendo já sua condenação por haverem violado sua primeira fé; e, além disto, aprendem também a ser ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas também faladeiras e intrigantes, falando o que não convém. Quero pois que as mais novas se casem, tenham filhos, dirijam sua casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer; porque já algumas se desviaram, indo após Satanás.” (1 Tm. 5.11-15.)

Paulo atribui o ser “faladeira e intrigante” a seguir Satanás. É óbvio que o diabo não apareceu pessoalmente a estas mulheres mandando que fofocassem, mas fez isto de maneira invisível, pois o agir dele é espiritual; é ele que está por trás instigando o mexerico. E quando a pessoa segue este caminho, está seguindo a Satanás, pois ele é quem instiga a intriga!

Já é tempo de compreendermos a implicação espiritual do mexerico e não mais dar lugar ao diabo. Além de ser classificado como instigado por Satanás, a Bíblia ainda nos revela que o mexerico é algo que Deus abomina: “Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre irmãos.” (Pv. 6.16-19.)

Há uma outra tradução que diz no versículo 16: (...) “há seis coisas que o Senhor detesta e a sétima ele abomina”, o que dá um peso ainda maior ao que estamos dizendo, pois a sétima coisa que Salomão relaciona é: (...) “o que semeia contenda entre irmãos”.

A voz do mexerico nunca edifica ninguém. Tampouco produz unidade, harmonia, comunhão ou amor. Pelo contrário, é um instrumento de divisão, de mágoa, e muita dor. E Deus o abomina!

Mexericar é pecado. É tornar-se instrumento de Satanás. É fazer-se abominável a Deus. E mostra falta de caráter, de fidelidade ao Senhor e ao corpo de Cristo.

“O que anda mexericando revela segredos, mas o fiel de espírito encobre o negócio.” (Pv. 11.13.)

O que vê seu irmão falhar, e em vez de espalhar a quem encontra, decide guardar silêncio, é chamado fiel de espírito. Há muita diferença entre um e outro!

Precisamos aprender a guardar a nossa língua. Cresci ouvindo meu pai citar o ditado: “Quem muito fala, muito erra”. E é bíblico, pois encontramos uma expressão semelhante no livro de Provérbios que mostra as conseqüências do uso da língua: “O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre seus lábios traz sobre si a ruína.” (Pv. 13.2.)

Devemos zelar com o uso da nossa língua; Tiago disse que ela pode ser inflamada (ou instigada) pelo inferno (Tg. 3.6).

Quando escreveu aos tessalonicenses, o apóstolo Paulo chamou o “intrometer-se na vida alheia” – e é exatamente isto que é o mexerico – de um andar desordenado: “Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia.” (2 Ts. 3.11.)

Acostumamo-nos tanto com os mexericos, fofocas e intrigas, que ainda não tomamos consciência da gravidade deste pecado. Ao escrever sua primeira epístola, o apóstolo Pedro comparou o pecado de entremeter-se na vida alheia aos “piores” pecados que costumamos relacionar: “Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremete em negócios alheios.” (1 Pe. 4.15.)

Jesus Cristo declarou que daremos conta no dia do juízo de toda palavra fútil que sair de nossa boca (Mt. 12.36). É hora de darmos um basta ao mexerico. Se o encararmos como pecado, e enxergarmos o estrago que ele tem trazido ao Corpo de Cristo, acredito que haverá peso em nossos corações ao nos envolvermos em sua prática. Caso contrário, nossa consciência permanecerá cauterizada nesta área e seremos impedidos de crescer.


Luciano P. Subirá
Pastor da Comunidade Evangélica Alcance, em Curitiba/PR. É também o responsável pela Orvalho.com, editora e ministério de ensino ao Corpo de Cristo.

fonte: www lagoinha.com

sábado, 7 de março de 2009

A MULHER: SEU LUGAR NAS ESCRITURAS





Nossos dias são de muita inquietação. O Movimento Sufragista Feminino obteve sua grande vitória -- o voto das mulheres -- há alguns anos e desde então as coisas têm avançado a passos gigantescos.

Do ponto de vista político, essa questão não deveria preocupar o cristão. Sua "política" é celestial pois "a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3:20). Somos, contudo, naturalmente afetados pelo que nos rodeia. A anarquia no mundo tende a induzir à anarquia na igreja. Sendo assim, parece que o momento é propício para um exame deste assunto tão importante -- A mulher: seu lugar nas Escrituras.

Primeiramente, o assunto parece dividir-se em duas partes:

1. A mulher: seu lugar na natureza;

2. A mulher: seu lugar na graça.

Torna-se, contudo, impossível separar inteiramente as duas. O lugar da mulher na natureza é uma figura do seu lugar na graça, ou melhor dizendo, do seu relacionamento de mulher cristã para com Deus. Isto se destaca através da própria maneira pela qual a mulher foi criada. Foi uma maneira especial -- em extremo contraste com qualquer outro ser. E foi também de uma maneira simbólica e ilustrativa. Adão mergulhou num profundo sono -- figura da morte de Cristo. Uma costela foi retirada de seu lado, e dela foi feita uma mulher que lhe foi apresentada como ajudadora. É uma figura da igreja -- o resultado da morte de Cristo -- que Lhe será apresentada como noiva.

A expressão "Ou não vos ensina a mesma natureza" encontrada em 1 Coríntios 11:14 tem uma aplicação bastante ampla. Deus, em Sua sabedoria, colocou grandes diferenças na constituição física, mental e emocional do homem e da mulher. De uma maneira muito evidente Ele os criou para serem distintos, ainda que se complementando. A estatura, força e capacidade de raciocinar, que no homem são mais destacadas, contrastam de uma maneira afortunada com a graça, gentileza e agilidade mental naturais à mulher.

O fato de que a mulher "provém do varão" demonstra a sua igualdade. Ela não é inferior, mas igual, ajudadora. Entre homem e mulher há semelhança, identidade; entre o homem e a mulher há igualdade, mas com distinção. E é por isso que o fato de que a mulher "provém do varão" também proclama a supremacia que Deus concedeu ao homem, além do privilégio que ela tem de conceder ao homem o lugar que Deus lhe deu.

Homem e mulher são iguais moralmente, mas o homem é a cabeça posicionalmente. As Escrituras declaram explicitamente: "Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher do varão. Porque também o varão não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do varão... Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão, no Senhor. Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher, mas tudo vem de Deus" (1 Co 11:8,9,11,12). Que apresentação primorosamente comedida e equilibrada da verdade!

Tudo isto tem a intenção de ilustrar o relacionamento entre Cristo e a igreja. Em Efésios 5, o relacionamento entre marido e mulher foi desvendado. Deve a mulher se submeter ao marido? Sim, com base na declaração de que "o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja" (Ef 5:23). Da mesma forma, os maridos devem amar suas esposas "como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5:25). Deve o homem abandonar seu pai e sua mãe para se juntar à sua mulher como uma só carne? Quanto a isto somos lembrados: "Grande é este mistério: digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja" (Ef 5:32).

O leitor verá que desde o princípio o lugar da mulher na natureza é uma figura do seu lugar na graça; e constatará ainda, conforme avançarmos, que é uma figura do relacionamento da igreja com Cristo. Que coisa maravilhosa!

EVA
Foi-nos dito: "Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão, não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Tm 2:13,14). Temos aqui a primeira e mais poderosa advertência contra a mulher assumir a liderança. Um farol poderoso bem no começo da viagem do homem através do oceano do tempo.

Ao invés de repelir o avanço da serpente, buscando a ajuda e a proteção da cabeça que Deus lhe dera, a mulher agiu com independência. Não há necessidade de explorar a seriedade do ato, nem a indizível tristeza dos seus resultados.

SARA
Depois de Eva, a primeira mulher na Bíblia a receber mais do que apenas uma observação passageira foi Sara. Evidentemente ela era uma mulher de personalidade vigorosa. Ela não era um mero objeto, sem capacidade de raciocínio ou vontade própria. Pelo contrário, podemos deduzir que ela foi uma mulher hábil e decidida. Mas ela permanece como o exemplo das "santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos", pois lemos "como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem" (1 Pd 3:5,6). Isto demonstra claramente a posição da mulher em relação ao homem, e a prática seguida pelas piedosas mulheres da antigüidade.

DÉBORA
Débora ocupa um lugar de destaque nas Escrituras. Foi uma profetisa -- também era mulher casada e juíza em Israel. Ela foi uma exceção à regra, mas a exceção comprova a regra. As Escrituras não falam contra o lugar que ela ocupou, mas também não o aprovam. Contudo é suficiente o que foi dito pela própria Débora para vermos o que ela pensava sobre o assunto -- condenou, pelo menos, a negligência dos homens, para não dizermos mais (Jz 4:4-10).

Ela convocou Baraque para que atacasse Sísera. No papel de profetisa, disse-lhe que o Senhor entregaria o inimigo em suas mãos. Mas Baraque, em sua covardia, não quis ir, a não ser que Débora o acompanhasse. Ela prontamente concordou com seu pedido, mas o informou que daquela missão ele não teria nenhuma honra -- Sísera seria apanhado pela mão de uma mulher. Certamente a observação de Débora implicava que, se era motivo de vergonha para Baraque que uma mulher matasse Sísera, não era menos vergonhoso que uma mulher fosse obrigada, pela covardia dos homens, a julgar Israel.

MULHERES DO NOVO TESTAMENTO
Quando nos aproximamos do Novo Testamento, descobrimos a posição das mulheres piedosas, honradas e belas no mais alto grau. A virgem Maria -- "agraciada" -- "bendita entre as mulheres"; sua prima Isabel, mãe de João Batista; Ana, idosa viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus, são as mais belas personagens conectadas ao nascimento de Cristo.

Maria, a irmã de Lázaro, assentava-se aos pés do Senhor para ouvir a Sua palavra. Foi ela que O ungiu para o Seu sepultamento, uma ação que jamais perderá a sua fragrância -- "onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua" (Mt 26:13). Ela recebeu um elogio que não poderia ser mais elevado: "Esta fez o que podia" (Mc 14:8). À Maria Madalena foi concedida a alta honra de transmitir a maravilhosa mensagem da ressurreição de Cristo aos Seus discípulos: "Dize-lhes que eu subo para o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (Jo 20:17). Pensem nas mulheres que serviam o bendito Senhor Jesus (Lc 8:3). Que honra!

E quando chegamos ao tempo quando Cristo já havia subido aos céus e o Espírito Santo já havia sido enviado, somos lembrados das "mulheres gregas da classe nobre" (At 17:12) que creram e do elogio que Paulo fez às mulheres que trabalharam no Senhor (veja Rm 16). Ou Priscila, que sob a liderança de seu marido, teve o privilégio de instruir o eloqüente Apolo, declarando-lhe "mais pontualmente o caminho de Deus" (At 18:26). Que belo e honrado caminho foi esse trilhado pelas mulheres cristãs!

Paz e bênçãos...

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