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Meu DVD de mensagem!

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terça-feira, 15 de abril de 2008

O PREGADOR COMO UM SEMEADOR INTERATIVO



Procure entender a parábola do semeador, imaginando o pregador como um trabalhador que espalha suas sementes. O que leva a semente a germinar? Qual a responsabilidade do semeador contemporâneo para alcançar com eficácia a sua geração?

Por Deivinson Bignon

“Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram” (Lucas 8.5).

Você já procurou entender a parábola do semeador? Leia Mateus 13.3-23; Marcos 4.1-20 e Lucas 8.5-15, e imagine o semeador como um pregador à moda antiga. Tente fazer uma lista das associações que este tipo de analogia traz à sua mente.

O próprio Senhor Jesus comparou a tarefa da pregação com o ofício de espalhar sementes. Assim, devemos entender o trabalho do pregador como um semeador dos recados de Deus para as pessoas. Esta analogia é muito importante, pois semear exige preparo prévio do solo pelo semeador. Agora observe o que o Senhor Jesus disse no versículo 12, ao explicar o trecho da parábola descrito acima: “A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos”. Assim, a história contada pelo Mestre diz claramente que a correta pregação da Palavra de Deus se depara com inúmeros obstáculos. Desde a atuação do diabo, o principal inimigo dos cristãos, até as dificuldades da cultura na qual os pregadores/semeadores e os ouvintes/terras estão inseridos. Sobre este último obstáculo, confira o versículo 14: “A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”.

O psicólogo e escritor Augusto Cury, em sua coleção Análise da Inteligência de Cristo, no volume 5, intitulado O Mestre Inesquecível, diz que o Mestre dos Mestres era um plantador de sementes, pois sabia que a personalidade não muda num passe de mágica. “Era um educador de princípios, um pensador perspicaz, arguto e detalhista. Por que ele se posicionou como um semeador e comparou o coração psicológico a um solo? Porque não queria dar meros ensinamentos, regras de comportamentos e normas de conduta”.

Cury descreve os quatros tipos de solos, enfatizando que representam quatro tipos de personalidade distinta ou quatro estágios de uma mesma personalidade. Este estudo é muito importante para quem deseja ser um pregador/semeador. Farei apenas um resumo, por motivo de espaço. Entretanto, recomendo que você leia aquele volume, se quiser ter uma compreensão mais profunda sobre o assunto.

No primeiro tipo, o solo que representa um caminho, Cury interpreta como as pessoas que têm o seu próprio caminho, que não estão abertas para algo novo e, portanto, não estão dispostas a aprender. No segundo tipo, o solo rochoso, Jesus se referiu às pessoas que se enganaram por achar que segui-lo traria uma vida fácil, sem dificuldade alguma. O terceiro tipo, o solo com espinhos, representa as pessoas mais profundas e sensatas, que venceram as dificuldades externas para manter a fé, mas que sucumbiram diante das dificuldades internas, do seu próprio “eu”. Por fim, a boa terra representa as pessoas que compreenderam a palavra de Jesus, refletiram sobre ela e permitiram que ela habitasse no seu ser.

O sonho de todo pregador/semeador da Palavra de Deus é transmitir mensagens vindas do trono de Deus, movidos pelo Espírito Santo, de modo a transformar e edificar a vida de seus ouvintes. Mas parece não serem raras as vezes em que a semente preparada com tanto cuidado e regada com muita oração não produz os resultados no coração do povo com a mesma potencialidade de quando, dada por Deus, nasceu no coração do pregador. Surge, então, uma pergunta que não quer calar: já que a parte sobrenatural compete a Deus, qual a parte humana para fazer com que o raio de ação da pregação/semeadura seja multiplicado?

Primeiro, repense criticamente a sua concepção de comunicação para, só depois, avançar em seus estudos técnicos e de performance no púlpito. A minha intenção com o exercício no início deste artigo foi realçar com bom humor o que parece ser a maneira de conceber a pregação por alguns pregadores brasileiros num passado não tão distante assim e que foi herdada por nossa geração. Eles quase pareciam dizer: “as pessoas devem sempre estar reverentes e interessadas pela pregação, ainda que não entendam nada!”.

Exageros à parte, acredito que os pregadores antigos falavam a um público que, de uma forma ou de outra, estava culturalmente preparado para aceitar o que era pregado sem questionar. É como naquela anedota em que uma irmãzinha diz ao pregador erudito no final do culto:

– Pastor, que menságe bunita... pena qui eu num entindi nada!


A pregação eficaz tem de fazer sentido

Muitas pregações podem ser melhor compreendidas se o sermão simplesmente for elaborado visando comunicar numa linguagem e com conceitos que façam sentido aos seus ouvintes. Portanto, não basta apenas você ser um bom pesquisador da Palavra de Deus, saber de cor todos os detalhes históricos do texto bíblico ou mesmo conhecer a fundo as línguas originais. Tudo o que conseguirá num trabalho assim é apresentar uma “pregação enciclopédica”, com o máximo de informação e o mínimo de unção.

Mas o outro extremo também é muito perigoso e deve ser evitado: unção sem base teórica ou exegética[1] compromete a qualidade final da pregação. Observe o roteiro-exemplo de sermão a seguir.

Título: A parábola do filho prodígio (Lucas 15.11-32)

Introdução: A perícope fala sobre um jovem que queria mais do que o pai lhe havia dado. Ele pediu a herança antes que o pai perecesse.

I - O pecado do filho prodígio: afastou-se do pai para buscar as concupiscências da carne.

II - A conseqüência do pecado.

III - O arrependimento: levantou-se e foi ter com o seu pai.

Passos para o encontro com o pai: (a) Passou um caminhão; (b) O filho prodígio pegou carona; (c) O filho prodígio viu o pai fumando cigarro, nervoso, esperando por ele; (d) O pai recebeu feliz o filho prodígio.

Conclusão: Você é o filho prodígio! Arrependa-te e volte para a casa do Pai.

Note que esta mensagem pode até ser pregada com muita “unção” em sua performance. Mas, o que há de errado no roteiro acima? Comece observando o título dado ao jovem da parábola: “filho prodígio”. Todos sabemos que a palavra prodígio tem um significado muito diferente da palavra pródigo. Ah, você não sabe a diferença? Então olhe para os lados, disfarça e veja o que diz o dicionário Houaiss.

Prodígio – s.m. [...] 3. pessoa que apresenta alguma habilidade ou talento fora do comum; portento. adj.s.m. 4. que ou o que possui excepcional inteligência ou talento para sua idade (diz-se de criança).

Pródigo – adj. 1. que dissipa seus bens, que gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário. [...].

Parece incrível, mas aquela mensagem já foi pregada na face da terra. O pregador era leigo e já contava certo número de décadas em sua vida. Imagino que ele se lembrou aqui do “menino prodígio”, o protegido do Batman, do seriado da década de sessenta, em que Adam West encarnou o homem-morcego (com barriguinha saliente e tudo!). Só faltou o pregador terminar a mensagem com o seguinte apelo: “Conseguirão os nossos heróis escapar com vida de mais este sermão? Não perca! No mesmo Bat-púlpito, na mesma Bat-igreja”.

Seria muito mais clara e objetiva a comunicação se o pregador leigo do exemplo acima tivesse optado por “traduzir” as palavras mais difíceis para a forma de falar comum dos seus ouvintes. Por exemplo: trocar perícope por trecho de sentido completo, perecesse por morresse, concupiscências por desejos etc. Até mesmo a palavra pródigo poderia ser evitada, pois a maioria das pessoas tem uma noção equivocada de seu significado. Devido mesmo à parábola do filho pródigo, muitos pensam que pródigo significa perdido. O título poderia ser, por exemplo, “a parábola do filho gastador”. Facilitaria muito a vida do ouvinte, além de enfatizar a “tradução” correta de pródigo.

Não é só de palavras difíceis e mal empregadas, entretanto, que é feito este exemplo de sermão. No final, os passos dados pelo filho “prodígio” para se encontrar com o seu pai são, no mínimo, fora de contexto. Numa época em que as pessoas andavam a pé, montados em animais ou em carroças, imaginar um caminhão para dar carona ao filho e ainda inventar que o nervosismo do pai se traduziu no ato de fumar cigarros é “criativo” até demais. É como se o pregador estivesse dizendo que o pai tem o coração cheio de amor, os braços abertos para receber o filho arrependido e os pulmões cheios de enfisema.

Uma palavra muito importante para quem deseja pregar/semear mensagens bíblicas relevantes é CONTEXTUALIZAR.


A arte de contextualizar

Antes de você torcer o nariz, deixe-me explicar bem. O verbo “contextualizar” é uma derivação do substantivo “contexto”, que veio da palavra latina contextus. O significado é bem interessante: entrelaçar, reunir tecendo. Em seu sentido original, portanto, contextualizar significa retirar uma informação qualquer e entrelaçá-la em um texto fora dela, dando o sentido mais correto a esse texto. Se a informação fosse observada fora do texto, por exemplo, ela perderia uma parte substancial do seu significado.

Das definições do dicionário Houaiss, a que mais me chamou atenção pela forma como se adéqua ao tema é a seguinte: “integrar (algo) num contexto”. Ou seja, a pregação/semeadura eficaz deve sempre estar integrada com o contexto sócio-cultural do público participante.

Observe agora o que um livro de homilética publicado em 1939 já apontava sobre a contextualização: “Nunca houve no momento social a intensidade que há em nossos dias. Tem havido durante poucos anos transformações formidáveis na sociedade, especialmente depois do começo da guerra mundial. Essas transformações afetam radicalmente a pregação”.[2]

Observe que o autor se referia às transformações da industrialização e produção armamentista da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O que ele escreveria se já tivesse visto a loucura da Segunda Grande Guerra (1939-1945) e as freqüentes revoluções tecnológicas da informática que testemunhamos hoje em dia?

Assim, se você for um pregador/semeador interessado em se comunicar de forma contextualizada fará muito bem em estar “antenado” com as novidades culturais e tecnológicas de sua geração. É claro que não precisará ser um expert em ciências da computação, por exemplo, para pregar uma mensagem contextualizada, mas ter noções básicas de como as coisas funcionam na presente era da informação processada por máquinas trará muita ajuda a você que, gostando disto ou não, é um mensageiro/semeador da pós-modernidade.


A pregação interativa

Observe ainda que, em certo sentido, contextualizar é também um ato de provocar. Quando uma mensagem evangélica é apresentada numa linguagem acessível, com conexões coerentes com os diversos saberes dos ouvintes, há o envolvimento a ponto de eles serem provocados para uma atitude. O desafio lançado é entendido e isso exigirá uma resposta. Aqui acontece um fenômeno muito comum e antigo, que sofreu mudanças e é muito enfatizado na atualidade: a interação.

Mas a interação que quero destacar aqui vai mais além do que a noção de mera adaptação ao nível cultural do público. Segundo o dicionário Houaiss, a palavra interação significa, dentre outras coisas: “atividade ou trabalho compartilhado, em que existem trocas e influências recíprocas. Comunicação entre pessoas que convivem; diálogo, trato, contato”. É, na verdade, uma conexão cultural e emocional que determinado pregador interativo realiza com o seu público.

Os exemplos bíblicos, mais antigos e contundentes, de pregação contextualizada e interativa estão nas mensagens do Senhor Jesus, especialmente nas parábolas que ele nos legou como preciosa herança.

Por agora fique com um exemplo também contundente. Com a palavra o maior dos apóstolos da igreja primitiva (Atos 17.17-28). Paulo, quando pregou no Areópago, fez uma conexão impensável para os judeus de sua geração. Ele aproveitou um “gancho” deixado pelos religiosos atenienses para entrelaçar ali a noção do Deus cristão. Com criatividade, farto conhecimento teórico-bíblico e muita unção, o apóstolo aos gentios provocou três reações no seu público. Alguns concordaram com ele, outros discordaram e outros ainda preferiram esperar para obter mais esclarecimento. Observe que não houve aqui o desdém pela mensagem pregada. Diferente da reação que você pode verificar em muitas mensagens proferidas atualmente, que não conseguem desafiar de forma clara e objetiva o público participante.


O problema atual

Tudo o que você leu até aqui teve por objetivo fundamentar a seguinte afirmação: o maior problema do pregador/semeador da pós-modernidade é a urgência de preparar sermões contextualizados às necessidades de uma sociedade cada vez mais interativa por conta do surgimento da informática e da internet.

Alguns pregadores/semeadores parecem ter ainda muito preconceito ao que é novo. Entenda que não devemos aceitar o novo apenas por ser novo. Mas não dá para permanecer preso às práticas de pregação já ultrapassadas apenas para manter as tradições antigas. O mundo pós-moderno, com todas as suas contradições e incertezas, precisa mais do que nunca receber a semente do Evangelho com poder e autoridade, mas esta semente deve ser entregue por semeadores que tenham a coragem de romper com as tradições ineficazes e avançar na comunicação do Evangelho de forma relevante e contextualizada às necessidades desta geração, seguindo o exemplo deixado pelo próprio Mestre dos mestres.

Entretanto, como você poderá se preparar para alcançar eficazmente a sociedade acostumada com a interatividade em seus relacionamentos reais e virtuais?

A resposta está na sua capacidade de conhecer bem as informações que são fundamentais à mensagem bíblica e dar contornos contextualizadores a essa mensagem, produzindo pregações relevantes e eficazes. Para isso, deverá assumir como sua meta pessoal o domínio da preparação de mensagens – intelectualmente e audiovisualmente – que sejam atraentes e que exijam uma resposta mental inconsciente do seu auditório participante.

Acredito que, com o domínio das técnicas do sermão interativo aliado à unção espiritual dada pelo Espírito Santo, você alcançará o seu público, semeando mais eficazmente as verdades eternas da Palavra de Deus.

Esta é a tese que levantei depois de exaustivas pesquisas no campo da homilética bíblica. Estou ainda pesquisando e organizando os materiais. Caso você deseja participar deste processo, compartilhe suas opiniões comigo. Envie um e-mail para pastordeivinson@yahoo.com.br. Ou escreva para mim: Rua Antônio Gonçalves, 21 – Porto Velho – São Gonçalo – RJ. CEP 24430-130.

Faça agora os exercícios abaixo.


VEJA SE VOCÊ ENTENDEU...

1) Se ainda não fez o exercício que propus no início deste artigo, é uma boa hora para começar, certo? Analise a analogia da parábola do semeador (Mateus 13.3-23; Marcos 4.1-20 e Lucas 8.5-15) com a imagem estereotipada de um pregador à moda antiga. Escreva uma lista das associações que este tipo de analogia traz à sua mente.

2) Baseado no seguinte trecho: “O sonho de todo pregador/semeador da Palavra de Deus é transmitir mensagens vindas do trono de Deus, movidos pelo Espírito Santo, de modo a transformar e edificar a vida de seus ouvintes”, faça uma redação de 10 linhas sobre os atuais obstáculos que o pregador enfrenta para alcançar esse objetivo.

3) O que significa o termo “contextualizar”? Qual a importância dessa palavra para o semeador pós-moderno?

4) Adaptar a mensagem ao nível cultural do público é o mesmo que pregar interativamente? Explique com suas palavras.

5) Paráfrase é a nova apresentação de um texto, visando torná-lo de leitura mais fácil e agradável ou dar novo enfoque para o seu sentido original. Assim, produza uma paráfrase do seguinte trecho: “O maior problema do pregador/semeador da pós-modernidade é a urgência de preparar sermões contextualizados às necessidades de uma sociedade cada vez mais interativa por conta do surgimento da informática e da internet”.

Paz e bênção!





Notas:

[1] Exegese: comentário ou dissertação que tem por objetivo esclarecer ou interpretar minuciosamente um texto ou uma palavra da Bíblia.

[2] SHEPARD, J. W. O pregador: sua personalidade, mensagem e métodos. 2. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1939. p. 61.


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Deivinson Gomes Bignon é mestre em Ciências da Religião com especialização em Bíblia e é formado em Letras (Português e Literaturas); exercendo as seguintes atividades: pastor auxiliar da Igreja Evangélica Congregacional de Vila Paraíso, professor, conferencista, escritor e cartunista. Autor do livro “Voltando para a Bíblia” (2002) e “Recados do céu: a ética profética de Deus para as grandes questões da nossa época” (2007).

Um comentário:

Deivinson Bignon disse...

Este texto foi produzido por Wagner Costa, um aluno meu de homilética, comentando este post.

Observamos que pregar não significa simplesmente fazer discursos e sermões. Pregar é falar em nome de Deus. O conceito bíblico de pregação é um anuncio, uma proclamação de boas novas, a mensagem revelada pelo Espírito Santo. A pregação ocupou parte do ministério de Jesus.

É impossível falar sobre pregação sem considerar a vida do pregador. O ministério da palavra não é tão simples como muitos podem pensar, porque o sucesso da pregação está associado à vida de quem prega. A autoridade do pregador está no viver aquilo que prega. Antes de pregar, a mensagem precisa ter produzido efeito no pregador. Caso contrário, este semeador estará correndo o risco da sua pregação-semeadora não ser multiplicada.

Antes de ser um semeador eloqüente, deve-se preocupar em ser o semeador da “oração eficiente”. A mensagem ministrada na igreja e para a igreja não é apenas para informar, mas sim para transformar, edificar, salvar e restaurar.

O presente texto analisado reflete as interrogações sobre as questões no que concerne a comparação de um Pregador como um semeador interativo.

De acordo com texto o sonho de todo o pregador-semeador da Palavra de Deus é transmitir mensagem vinda do trono de Deus, movidos pelo Espírito Santo. O desafio do semeador da palavra está em comunicar o sermão em uma linguagem e conceitos que tenham sentido para os ouvintes.

O pregador-semeador deve estar interessado em se comunicar de maneira contextualizada, está atento aos movimentos culturais e tecnológicos da sociedade pós-moderna.

O texto enfoca que o semeador-pregador repense a sua forma de comunicar, antes de organizar os estudos técnicos, já que todo nosso corpo fala quando nós estamos comunicando.

Acreditamos que o pregador – semeador deve ser conhecedor da Palavra de Deus acima de tudo e um homem de oração, e também dominar outros assuntos que podem ser úteis na preparação do sermão a ser ministrado, e este causar o efeito esperado no coração do ouvinte.

A unção vem de Deus, mas estudar e preparar são parte que cabe ao pregador – semeador.

Acreditamos que somos apenas instrumentos da mensagem de Deus, as pessoas não estão interessadas em nós, pessoalmente, mas no que estamos falando em nome de Deus. Um semeador-pregador deve ser um ser humano inspirado comunicando, precisa estar sempre atualizado, munido de informações, saber o que todos comentam atualmente. Sabemos que com o ativismo, muitos pregadores não têm conseguido organizar-se na elaboração de um sermão, muitos possuem um vocabulário técnico, que dificulta na transmissão clara das idéias, possuem desempenho teatralizado na tentativa de chamar a atenção dos ouvintes.

O texto menciona que, para que uma pregação seja eficaz , ela necessita fazer sentido, mas para que isso aconteça , é preciso que o semeador- pregador seja um examinador minucioso da Palavra do Senhor, pois Jesus era um observador por excelência e observava a vida cotidiana das pessoas que lhe rodeavam.

Acreditamos que a unção vem do Senhor, mas estudar, pesquisar e preparar-se é responsabilidade de um pregador que está comprometido não somente em comunicar um sermão, mas sim, em transmitir naturalmente a Palavra de Deus, baseando-se no equilíbrio e na observação das coisas que o cercam. Um pregador-semeador deve ser um homem determinado e persistente em seus ideias e propósitos na vida, pois pregar a palavra requer alguns atributos que permeiam a nossa caminhada.

Pregar também é “guerrear, lutar.”

Editora Contextualizar

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