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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

OS RELIGIOSOS E SEU ÓDIO POR CRISTO

OS RELIGIOSOS E SEU ÓDIO POR CRISTO

Pode parecer um paradoxo o que esse título acima sugere. Herdamos uma bagagem de 17 séculos de informação histórica, que nos remete à conclusão de que ser religioso e ser um bom cristão parecem ser situações gêmeas. No entanto, esse mesmo retrospecto histórico nos revela o grande abismo existente entre a prática de vida dos fariseus religiosos de Israel, e os seguidores do pensamento cristão, a partir da observação do comportamento desses fariseus, que eram religiosos praticantes da lei mosáica, e o comportamento do próprio Cristo que, sendo também um sacerdote judeu, reconfigurou as leis de Moisés, sintetizando os dez mandamentos do Sinai em apenas dois: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Cristo surgiu em meio a uma sociedade israelita conturbada, cativa dos interesses de Roma, e regida internamente por leis de conveniência e vingança, transmitidas por Moisés e tão conhecidas por consolidar o regime do "olho por olho, dente por dente". Uma sociedade que, apoiada pela religião, assassinava as mulheres adúlteras; não admitia que se trabalhasse nos sábados, e nem se prestasse misericórdia nesse dia; permitia religiosamente o assassinato sumário dos homicidas e não tolerava o furto, punindo com a amputação da mão o crime de latrocínio.

Em meio a essa avalanche de pesados conceitos religiosos, surge na contra-mão da sociedade israelita um Cristo que pregava o amor e o perdão. Suas ações eram um escândalo social sem precedentes: Cristo perdoou publicamente uma adúltera; promoveu curas em dias de sábado; declarou que os pecadores e meretrizes teriam prioridade acima dos religiosos no reino dos céus; ensinou que devemos amar nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem; mandou oferecer a outra face a quem nos bate em uma delas; a caminhar duas milhas com quem nos impõe apenas uma; enfim, Cristo era a encarnação do que mais suscitava a ira dos religiosos, aos quais a conveniência das leis deixadas por Moisés era um desabafo, diante do vexame e humilhação que sofriam por serem explorados pelo Império Romano.

Ao ódio dos religiosos contra Cristo e seus seguidores, seguiu-se uma brutal perseguição e matança desenfreada, que se arrastou por quase três séculos, incentivada ou ignorada pelos impérios, até que o imperador romano Constantino resolveu demonstrar a magnitude do seu poder, ordenando a suspensão da perseguição aos cristãos e também mandando publicar sua conversão ao cristianismo. Segue-se sob seu comando a estratégica conexão entre a Igreja Romana e o Estado Romano, introduzindo no mundo a prática de um cristianismo estatizado, que logo se revelaria até como um mecanismo eficiente de controle de pressão social. Ou seja, os marginais propensos à criminalidade, que ameaçavam a paz social da classe dominante, eram sutilmente isentos da censura e do infortúnio, se fossem adeptos e cumpridores dos preceitos de piedade da religião oficial de Roma. O cristianismo do Imperador.

As classes dominantes passam a encontrar respaldo, para seu domínio soberbo do povo, na religião oficializada. As virtudes da religiosidade passam a ser observadas nas classes dominadas, porém cinicamente dissimuladas nas classes dominantes. Permanece em surdina essa prática até os dias de hoje.

Avaliando a essência do cristianismo genuíno de Cristo, em Israel, foram justamente os líderes da religião que, incomodados com uma possível mudança na ordem social e política vigente, a partir da aceitação popular do pensamento perdoador de Cristo em prejuízo das pesadas leis mosáicas, resolveram crucifica-lo e assim interromper seus discursos de amor ao próximo e perdão de pecados. Foram os religiosos que simulando misericórdia a favor de Barrabás, no íntimo se satisfizeram ao erguerem suas mãos concordando para que Cristo fosse logo pendurado no madeiro e morresse sem misericórdia, da forma mais dolorosa e humilhante possível.

Os religiosos mataram Cristo, em nome da preservação da RELIGIÃO.
Esses fariseus ainda predominam até os dias de hoje, infiltrados dentro das próprias igrejas cristãs.

Seu interesse não é a defesa do pensamento de Cristo, mas da intocabilidade moral do grupo social em que estão incluídos. Estão a serviço de sua religião, e não do Deus de sua religião.
São facilmente identificáveis pelas ações sociais notórias praticadas para conhecimento público. Praticam as boas obras, o que é uma virtude, mas deixam de ser virtuosos quando acreditam que isso lhes atribui o direito de fazerem julgamento de pecadores. Os fariseus-cristãos insistem em excluir o que lhes incomode no seu conceito particular do que seja moral. Recusam-se à prática da fé, do amor ao próximo, da misericórdia e do perdão dos pecados, que foram as ações mais comuns e freqüentes no ministério do Jesus Cristo de Nazaré.

Fazem questão de manter, principalmente nas igrejas protestantes históricas mais corporativas, as chamadas “assembléias extraordinárias”, onde realizam algo que lembra tristemente os julgamentos cruéis da igreja inquisidora medieval: a exclusão de membros pecadores. São nessas sessões, abertas à participação coletiva, que esses fariseus costumam fazer suas aparições solenes, para defender enfaticamente seu zelo pela religião, constrangendo, humilhando e lançando os pecadores à fogueira de suas suposições. Erguem suas mãos religiosas para sinalizar voto de exclusão de pessoas.

Cumpre-nos refletir se não seriam as mesmas mãos sanguinárias que foram erguidas para crucificar Cristo, mas que tentavam fazer-se notar pela caridade que praticavam com Barrabás.
O pensamento claro de Cristo acerca dos religiosos fica evidente quando o Mestre resolve narrar a parábola do fariseu e do publicano, registrada no Evangelho de Lucas 18 a partir do verso 9. Neste trecho bíblico Cristo revela com clareza sua resistência moral aos religiosos, porque conhecia seus mais íntimos interesses, e neles não via lugar para a misericórdia e o perdão.
Religiosos são, portanto, a oposição à pregação de Cristo, e são a grande fraude que herdamos do cristianismo de Roma e seu Concílio de Nicéia, onde o cristianismo foi combinado e ajustado ao cruzamento de interesses entre o Império e a Igreja: o interesse do Império em fortalecer-se a partir da unificação do credo religioso, e o interesse da Igreja em garantir seu estabelecimento universal, usando a força do Império Romano para exceder-se nas ações inquisidoras.

Para ambos os fins, a Igreja e o Império contaram com a ajuda dos religiosos.

Cabe a cada um de nós uma reflexão acerca de quem somos: fariseus ou publicanos; religiosos ou pecadores, carentes do perdão de Cristo.

Cabe a cada um de nós não permitir que sejamos inseridos num contexto religioso que busca apenas um controle de pressão social. Essa é uma função do Estado que ele covardemente repassa para a religião.

Cabe a cada um de nós repensar: a religiosidade excluidora de pecadores, que nos foi transmitida pelo cristianismo durante estes 17 séculos, é uma imposição de Cristo ou da religião?

Cabe a cada um de nós decidir se devemos erguer nossas mãos para excluir pecadores, ou para perdoá-los por misericórdia, como se fôssemos nós mesmos sendo julgados.

Esse é o grande desafio do verdadeiro ensino de Cristo: conviver com pecadores e usar o amor para levá-los ao arrependimento. Amar e perdoar sempre, como Cristo o fez, se necessário perdoar até 70 x 7! Até porque as meretrizes e os pecadores estão muito mais próximos do reino dos céus, do que os fariseus religiosos. São palavras de Jesus Cristo, de cujo nome se originou a expressão: cristianismo.

Sergio Lopes
04/10/2006


Retirado de:

http://www.sergiolopes.com.br/


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